A obra Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, livro e filme (dirigido por François Truffaut), é o ponto de partida para refletir sobre questões como utopia/distopia, democracia/totalitarismo, sociedade vigiada/liberdade. Como viver numa sociedade totalitária onde a cultura se resume no mais puro lazer e o Estado nega aos seres humanos o direito básico de trocar informações e aprender? Como manter o pensamento crítico numa cidade onde prevalece a condução rápida de automóveis, a ameaça da guerra, a alienação e o predomínio da tecnologia? Na contemporaneidade, é possível evitar o colapso da memória perante a ausência livros, partidos, privacidade, diversidade, e contemplação da natureza?
Palavras-chave: utopia/distopia; produção cultural; tecnologia; espaço urbano; memória
Gilberto da Silva é formado em sociologia e jornalismo, mestre em Comunicação pela Faculdade Casper Líbero e pesquisador do grupo Comunicação e Sociedade do Espetáculo na linha de pesquisa A Teoria Crítica e a Comunicação na Sociedade do Espetáculo organizado pela Cásper Líbero e coordenada pelo Prof. Dr. Cláudio Novaes Pinto Coelho. Foi professor do ensino secundário e universitário e edita a revista virtual P@rtes (www.partes.com.br).