Este artigo apresenta um levantamento preliminar sobre a dinâmica de funcionamento das flash mobs – mobilizações instantâneas que geralmente ocorrem em locais públicos de grandes cidades. Se para os situacionistas as vivências construídas representavam um mecanismo de construção ativa do espaço urbano, evitando a espetacularização, temos hoje uma clara demonstração de apropriação da técnica situacionista para construção de experiências patrocinadas por marcas. O que se observa não são os vivenciadores em sua essência, mas sim figurantes de ações com objetivos de promoção de marcas e momentos de entretenimento.
Palavras-chave: mobilizações instantâneas; situacionismo; promoção de marcas; entretenimento
Ethel Shiarishi Pereira – Relações Públicas, Pós-Graduada em Administração e Organização de Eventos pelo SENAC, Mestre em Comunicação e Mercado pela Faculdade Cásper Líbero. Iniciou sua carreira no setor automobilístico e, desde então, presta serviços para importantes empresas e entidades de classe. Atualmente é professora de Relações Públicas e membro do Grupo de Pesquisa da Comunicação na Sociedade do Espetáculo da Cásper Líbero. Também atua como docente na graduação e na pós-graduação da FAAP e do Centro Universitário Belas Artes, além de sócia e consultora da Mistura Fina Comunicação Organizacional